Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental busca apoio para agilidade de soluções do rio Paraíba (Reinaldo Cabral)
Depois de seguidas reuniões, seminários e outras ações a favor de soluções dos problemas relacionados à questão do meio ambiente, em especial o desassoreamento do rio Paraíba, que em breve receberá serviços de limpeza de suas margens, por meio, de equipamento especializado. Notícia que fez o presidente do Codema (Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Aparecida), Paulo Camargo, na manhã de 29/10, reunir autoridades do município, entre eles, o prefeito de Aparecida, Márcio Siqueira, técnicos do DAEE, e a eclesiástica, Dom Raymundo e Padre Rodolfo Croonn, para a apresentação das ações e fortalecer politicamente para agilidade das execuções dos serviços.
Após o encontro ocorreu uma visita em vários pontos do rio Paraíba, em Aparecida. Convidados pelo Codema participaram do reconhecimento da área o geólogo, do DAEE e coordenador do Comitê de bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul, Adilson de Paula Andrade, e o engenheiro Nazareno Mostarda Neto (DAEE), puderam constatar diversas situações que segundo Paulo Camargo, presidente do Codema, é um agravante. "Um verdadeiro desrespeito com o meio ambiente o que vemos aqui são sofás, entulhos, resíduo químico, sobras de tintas, e tantas outras “tranqueiras” que são jogados as margens do rio, e com as chuvas serão conduzidos ao rio”, contou.
Paulo disse que cobrará das autoridades municipais solução desses problemas. Sobre o organograma das execuções dos serviços ele ressalta. “.A nossa sugestão, respeitando as dos técnicos desejamos que seja realizado em primeiro lugar, os pontos e margens onde são despejados os esgotos, pois onde está em maior número as Macrófitas (vegetação aquática). Os recursos financeiros para os serviços serão os obtidos, através de Convênio com o DAEE - Taubaté e Prefeitura Municipal. A previsão de custo será calculado após a visita Técnica do Engenheiro do DAEE responsável, e devera atender desde o final da Rua Oscarlino Marcondes (Ponte Alta), até o escoamento principal do antigo parque temático, em sua primeira fase. Os trabalhos de Recuperação total do Rio Paraíba do Sul, depende de Vontade Política dos governos Federal e Estadual que já está estudando o Projeto a um custo de R$ 1.500.000.000,00. Já o Projeto de Monitoramento da Calha do Paraíba está previsto para começar ainda este ano, com a implantação da Sala de Situação em Taubaté, na Sede do DAEE” Finalizou.
Outras importantes obras na área do meio ambiente, a qual se encontra em fase de licitação e deverá beneficiar a cidade de Aparecida, com previsão de início para os primeiros meses de 2011 e não deve ultrapassar dois anos para o término, é a nova rede coletora de esgoto e a estação de tratamento, a qual devera tratar 100% dos esgotos da cidade, bem como o esgoto do Santuário Nacional de Aparecida. Recentemente foi divulgada pela CODEMA “a CARTA DE APARECIDA”, também resultado e conclusão de seminários, a qual a pontas medidas a serem tomadas em vários setores, incluindo até monitoramento e o controle de vazão das comportas das represas da região.
O fato é que vários fatores combinaram, tanto quando de imprevistos, bem como a urbanização acelerada e não planejada , falta de ação e para alguns a não retirada de areia por mineradoras, atualmente proibido o fato é que o problema de assoreamento do rio vem se arrastando por longa dada, e agora dá sinais para ações que serão minimizados os problemas, se caso as enchentes não forem tão devastadora como a mais recente no início deste ano, a qual deixou centenas de casas de alguns bairros de Aparecida por mais de 40 dias alagadas pelas águas do rio da milagreira Padroeira do Brasil.